APOLO DESCAPOTÁVEL

“APOLO DESCAPOTÁVEL” [ESTREIA] • ALMA D’ARAME

𝗦𝗘𝗦𝗦Õ𝗘𝗦 𝗘𝗠 𝗢𝗨𝗧𝗨𝗕𝗥𝗢

𝗠𝗢𝗡𝗧𝗘𝗠𝗢𝗥-𝗢-𝗡𝗢𝗩𝗢 (𝗖𝗶𝗻𝗲-𝗧𝗲𝗮𝘁𝗿𝗼 𝗖𝘂𝗿𝘃𝗼 𝗦𝗲𝗺𝗲𝗱𝗼):
• 7 OUT (QUI) + 8 OUT (SEX) + 9 OUT (SÁB) // 21H30

𝗟𝗜𝗦𝗕𝗢𝗔 (𝗧𝗲𝗮𝘁𝗿𝗼 𝗜𝗯é𝗿𝗶𝗰𝗼):
• 15 OUT (SEX) + 16 OUT (SÁB) // 21H00

𝗦𝗢𝗕𝗥𝗘 𝗘𝗦𝗧𝗔 𝗡𝗢𝗩𝗔 𝗖𝗥𝗜𝗔ÇÃ𝗢

• A nova produção da Alma d’Arame, “Apolo Descapotável”, é uma peça cujo texto surge a partir d’O Precipício de Faetonte de António José da Silva de 1738

• Baseámo-nos num texto clássico para criar algo novo, uma criação híbrida entre o épico de época e o contemporâneo.
Uma peça intensa e ao mesmo tempo sarcástica, feita de várias camadas, com músicas originais tocadas e interpretadas ao vivo

• Ideia Inicial: Amândio Anastácio + Encenação & Cenografia: Amândio Anastácio & Paulo Oliveira + Texto: Paulo Oliveira + Interpretação: Jorge Serena & Paulo Quedas + Música: João Bastos + Desenho de Luz: João Sofio

𝗦𝗜𝗡𝗢𝗣𝗦𝗘

Caminhamos pelo tecto, como se fosse um campo vasto.
Faetonte no seu Apolo Descapotável, fulminante e amarelo, encontra-se suspenso entre o Céu e a Terra;
em queda, muito lenta e contínua.

Faetonte procura o original do retrato mágico, naufragado, o retrato de todas as cores e tamanhos, o retrato do seu amor, uma cópia muito melhor do que o original:
“comprometo-me a fazer investimentos gigantes!”
Há conspirações que mudam os nomes dos Planetas e transformam os Homens.

O Precipício revela-se sobre um Céu incendiado e luminoso, o Ar inflamado faz desaparecer as Sombras e a Terra, ainda que seja plana, até parece côncava.
São ambições que não são Terrenas, são Siderais.

E nós cruzamos as mãos debaixo dos braços.
Somos os espectadores da Catástrofe.

O Precipício espera agora,
haverá sempre um 𝘱𝘢𝘳𝘢 𝘴𝘦𝘮𝘱𝘳𝘦 à nossa frente,
e tudo isto é definitivamente ou provavelmente verdade.