31 de Agosto a 5 de Setembro de 2016
As feiras sempre foram um espaço essencial para a afirmação das comunidades e
do seu relacionamento com o exterior, verdadeiras “portas do Mundo”.
Outrora, quando as populações mais periféricas “vinham à feira”, a velocidade de
deslocação e viagem eram consideravelmente diferentes do que hoje em dia
acontece e, como tal, geralmente implicava uma ou duas noites de pernoita nas
próprias faldas da feira, criando-se assim um tempo de lazer que era aproveitado
por trupes de saltimbancos, marionetistas e outras diversões, hoje quase
irremediavelmente reduzidas aos carrosséis, barracas de tiro e a venda de
farturas, pipocas e algodão doce. Alterada a dinâmica e fluxo dos públicos,
acrescida à natural modernização da própria estrutura da feira, muitas daquelas
actividades outrora populares foram caindo no esquecimento.
O teatro de marionetas foi uma das chamadas Artes Performativas que maior
incremento, evolução e transfiguração tem conhecido nas mais recentes décadas,
qual fénix renascida das cinzas.
Assim, o seu retorno ao espaço humano da Feira é não só desejável como se
impõe como corolário de uma interacção comunitária simultaneamente de
reavivamento de memórias e de geração de memória futura.
A Filha do Sol é a história de um amor impossível entre Chuquilhantu, uma das filhas do
Sol, e Acoyanapa, um simples pastor andino. Além da história de amor, o conto, adaptado
de uma lenda inca, entra de forma simples e poética, na complexidade duma civilização
misteriosa, infelizmente desaparecida, onde o sagrado se mistura com o profano e a
erudição com a magia.
CE | M/4
Duração | 35’
Ficha Artística
Interpretação: Ana Enes e Maria João Trindade
Rute sente-se muito triste e procura um namorado com quem casar!
Roberto de pronto se oferece como noivo, mas terá de satisfazer Rute com um belo jantar.
A ida à caça é a solução que Roberto encontra para conquistar Rute.
Porém um outro caçador, um coelho ladrão e astuto irão tornar a tarefa difícil e repleta de
peripécias.
Para além disso surge o Mago a reclamar pelo seu coelho mágico.
Irá Roberto conseguir casar com Rute?
CE | M/4
Duração | 35’
Ficha Artística:
Manipulação | João Costa
Argumento e direcção | João Costa
Consultoria e Mestria | Toni Rumbau
Vestuário | Marta Monteiro
Construção | João Costa
Fotografia | Ana Brigida
Vídeo | Bruno Oliveira
Produção | Mãozorra
“Era uma vez uma menina pequena muito doce. Quem a via ficava logo a gostar dela, mas quem gostava mais era a avó, que já nem sabia que outras prendas lhe dar. Certa vez, ofereceu-lhe um capuchinho de veludo vermelho que lhe ficava tão bem que a menina passou a não querer usar mas nada e a ser chamada «Capuchinho Vermelho».
Um dia…”
CE | M/4
Duração | 45’
Ficha Artística:
Fantoches | António Canelas e Vasco Fernando Luz | Carlos Alegria
Figurinos | Ana Meira Texto | José Alegria e Ana Alegria
Cenários | José Alegria e Ana Alegria Direção e Encenação | José Alegria
Música | Fatinch
Manipulação | José Alegria e Ana Alegria
Espectáculo com boneco produzido pela companhia teatral Lafontana – Formas Animadas, de Portugal, voltado para o público de todas as idades, baseada no Mamulengo, teatro popular de bonecos do nordeste brasileiro.
Trata-se de uma forma de teatro tradicional praticada por artistas do povo, um teatro de características genuinamente populares, onde os actores são bonecos que falam, dançam, brigam e, que sempre, morrem.
CE | M/6
Duração | 50’
Ficha Artística:
Direcção/interpretação | Marcelo LaFontana
Cenografia | Sílvia Fagundes
Música | Tilkie Coelho
Direcção técnica | Pedro Cardoso
Fotografia de cena | J. Pedro Martins
Largo Machado dos Santos Nº15
7050-125 Montemor-o-Novo
Portugal
Tel: (+351) 266 890 262
(chamada para a rede fixa nacional)
E-mail: almadarame@gmail.com
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