"Que.mim.erA" | CHISSANGUE AFONSO
VENCEDORA DA BOLSA SEMENTEIRA AO ABRIGO DA ALMA D’ARAME
Projeto vencedor da Sementeira, Bolsa de Novas Criações para o Alentejo, uma iniciativa promovida pela Antípoda A.C., com co-produção d’O Espaço do Tempo e em parceria com Alma d’Arame, Pó de Vir a Ser, Pé de Xumbo e FUTURAMA, bem como os Municípios de Évora, Viana do Alentejo, Estremoz, Mértola e Serpa.
"Semeio...
Nua. Crua. Sem pudor. Sem culpa.
Quantos corpos habitam o meu? Serei apenas eu, ou pedaços de outros que me constroem e se confundem? Que estranho familiar me compõe? Um Solo. Uma mulher. Muitas Mulheres. Mulheres unidas pela escolha. O que eu era, Que.mim.erA e o que é agora, construído de experiências e horizontes de utopia.
Vozes silenciadas, ostracizadas, que reivindicam o empoderamento do Eu.
História que manifesta a urgência da consagração dos direitos e liberdades do corpo e da Mulher.
Nós somos território de nós mesmas. Terra Fértil, interrompida pelo mundo e pelos outros."Chissangue Afonso
Criação e Interpretação: Chissangue Afonso
Apoio à Criação e Direção: Rúben Jaulino
Desenho de Luz: Chissangue Afonso e Rúben Jaulino
Videoarte e Audioplastia: Rogério Almeida
Design de Cena: Chissangue Afonso
Design Gráfico: Rúben Jaulino
Produção Executiva: Damaris Lima
Curadoria Clínica: Patrícia Correia Rico
Moçambique, 1979 (Criadora)
Formação artística na Escola António Arroio (95 e 98), Bacharelato em Realização Plástica do Espetáculo (2003), Mestrado em Teatro, Interpretação e Encenação, na Universidade de Évora (2020). ‘Ninhos’, ‘‘Jacarandás’ e ‘A Barragem’ são espetáculos da sua autoria e este último deve estrear em formato documentário e filme-concerto ainda este ano. Desenvolve trabalho continuado com a Malvada Associação Artística e a Fundação Eugénio de Almeida nas áreas de mediação cultural, interpretação, apoio à dramaturgia e design de cena.
Lisboa, 1992. (Assistente de Criação e Direção)
Licenciatura em Teatro na Universidade de Évora (2017). Desenvolveu as performances ‘Diagrama’, inspirada em textos de Gilles Deleuze, e ‘Ignoto’, sobre a identidade a partir da voz. Cocriou, em parceria com a Fundação Eugénio de Almeida (Évora), o espetáculo ‘Está aí alguém?’, no âmbito do projeto de visitas encenadas ao Páteo de S. Miguel. Criou em coletivo as peças Stand By e Panorama Alterno, juntamente com Tiago Carrasco, como parte do Uma Espécie de Coletivo.