PAISAGENS RÁPIDAS

SINOPSE

São novas avenidas estas auto-estradas que se apresentam hoje cruzando um território do “natural” transformado em novas zonas verdes do território habitado. Surgem como pistarápida que rasgam o território e vão produzindo a união de várias urbes estas novas avenidas que tendem a fabricar uma nova e gigantesca metrópole, praticamente sem limites. 

A sua construção na paisagem é realizada rasgando a terra, formando linhas que já não “correm” entre os prédios e fachadas, mas entre as grandes massas de terreno estratificado.
É dentro neste universo que desenvolve o projecto “Paisagens rápidas”. Um projecto que invoca em origem, a estrita relação que o corpo estabelece com a noção de manipulação, de velocidade e de território. Promovendo linhas, formas, objectos e imagens manipuladas e manipuláveis, resgatadas de uma narrativa provocada pela deslocação, dentro do palco espectral que se apresenta hoje como sendo a estrada. Em viagem, na corrida, em velocidade, e conduzindo um “automóbile” num movimento perpétuo, o olhar provoca a mente que tende a ver a realidade de uma forma distorcida.

Partindo destas noções, construímos uma performance-hapenning onde a representação de “paisagem e de brinquedo”, se transforma da condição original, afastando-se de delimitações estáveis, determinadas ou homogéneas. Pensada como algo amplo, próximo da categoria de um sistema (topográfico!?) interactivo que assim se descola do seu sistema fixo, passando a ser concebido como plataforma concebida na e para a manipulação.

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