A.S.T.A – “PARADJANOV”
19Out21:30A.S.T.A – “PARADJANOV”MONTEMOR-O-NOVO
Detalhes do Evento
A companhia A.S.T.A (Covilhã) vem ao Mês do Teatro de Montemor-o-Novo apresentar uma peça em homenagem a um dos maiores realizadores do cinema mundial e uma das personalidades
Detalhes do Evento
A companhia A.S.T.A (Covilhã) vem ao Mês do Teatro de Montemor-o-Novo apresentar uma peça em homenagem a um dos maiores realizadores do cinema mundial e uma das personalidades mais criativas, livres e consequentemente controversas aos olhos dos mais conservadores, tendo chegado a ser preso pelas suas ideias.
𝗦𝗜𝗡𝗢𝗣𝗦𝗘
A beleza vai salvar o mundo…
Dizem que um homem não deve expor o seu amor em praça pública, EU, respondo o contrário – Não há nada melhor, mais puro e mais digno que se possa expor, do que o amor!
Chamaram-me louco, degenerado… Negaram-me tudo, tudo!
Dizem que sou um criminoso, pois guiaram-se apenas pelas aparências que fabricaram e pela deturpação dos meus sonhos… retalharam-me o corpo e a alma com os seus punhais de mentiras…
A minha vingança é o amor. Conseguem ouvir-me? Ouvem-me bem? A minha vingança é o amor.
Luzes. Câmara. Ação!
𝗦𝗢𝗕𝗥𝗘 𝗔 𝗖𝗥𝗜𝗔ÇÃ𝗢
O projeto gira em torno do universo de Paradjanov, da sua obra e da sua atribulada e trágica vida, marcada por dois acontecimentos:
1) A sua primeira esposa foi violentamente assassinada pelos seus irmãos, pois ela era muçulmana e Paradyanov era ortodoxo, e a família nunca a perdoou.
2) Svetlana Ivanovna, segunda esposa do autor, famosa atriz georgiana, morreu aos 40 anos de forma prematura.
Este homem, com a vida envolta em tragédias, sempre com um sorriso enigmático, mesmo nos momentos mais graves de sua existência, é o ponto de partida para o novo espetáculo da ASTA
Paradjanov sofreu perseguições e torturas por parte das autoridades soviéticas, mas sempre respondeu às infundadas acusações de que foi alvo, com: “A minha vingança é o amor”.
Após a morte de Svetlana Ivanovna, Paradjanov construiu vários chapéus, estes chapéus eram para as personagens que a sua esposa não pode representar devido à sua morte prematura. E é esta incrível coincidência que está na origem deste projeto, baseado no grande artista arménio, desconhecido da maioria dos portugueses.
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Hora
(3ª feira) 21:30(GMT+01:00)
Local
Sociedade Carlista, Montemor-o-Novo