APOLO DESCAPOTÁVEL

© Tiago Fróis

SINOPSE

Caminhamos pelo tecto, como se fosse um campo vasto. Faetonte no seu Apolo Descapotável, fulminante e amarelo, encontra-se suspenso entre o Céu e a Terra; em queda, muito lenta e contínua.

Faetonte procura o original do retrato mágico, naufragado, o retrato de todas as cores e tamanhos, o retrato do seu amor, uma cópia muito melhor do que o original: “comprometo-me a fazer investimentos gigantes!”. Há conspirações que mudam os nomes dos Planetas e transformam os Homens.

O Precipício revela-se sobre um Céu incendiado e luminoso, o ar inflamado faz desaparecer as sombras e a Terra, ainda que seja plana, até parece côncava. São ambições que não são terrenas, são siderais.

E nós cruzamos as mãos debaixo dos braços. Somos os espectadores da Catástrofe.

O Precipício espera agora, haverá sempre um para sempre à nossa frente, e tudo isto é definitivamente ou provavelmente verdade.

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